O volume proposto, um edifício residencial de quatro pisos (rés-do-chão mais três) destinado à habitação e pequeno comércio, implanta-se recuado relativamente aos limites das ruas que o marginam, dando continuidade a um alinhamento de fachadas já existente, definido por três prédios localizados a sudoeste, no início da rua Luís de Camões.
À proposta de um só volume, condicionado pelos parâmetros e morfologia existente, contrapõe-se a sua subdivisão em 15 habitações uni-familiares, germinadas, autonomizadas, pintado e equipado, constitui-se ainda como plataforma comum de acesso às diferentes habitações.
Nestas áreas, de logradouro, situada à cota 46.05 e confinada com a rua General Torres, localiza-se a entrada principal do bloco habitacional. Este espaço exterior, plantado e equipado, constitui-se ainda como plataforma comum de acesso às diferentes habitações.
A estrutura nuclear de cada fogo, é definida por parâmetros radiais, concêntricos, definindo um polígono irregular com uma dimensão média de 4,50m na fachada noroeste e de 4.80 e 4.95m a sudoeste.
As habitações propostas, constituídas por três pisos agrupam-se em torno de duas tipologias dominantes, caracterizadas no entanto todas elas pela organização e tipo de compartimentação dos espaços interiores.
Procurou-se a simplificação da compartimentação interior, reduzindo paredes, de forma a majorar a área útil disponível em cada fogo e potenciar a percepção e vivência do fogo na sua maior dimensão.
Pretende-se um novo edifício, de imagem autónoma, contido e integrado na especificidade tipológica que carateriza o centro histórico de Gaia.
Ficha Técnica
Arquitectura
– Bernardo Pizarro Miranda
– Miguel Gorgulho
– Dina Gonçalves Ferreira
– Miguel Magalhães
– Pedro Caetano de Carvalho
Fundações e Estruturas
– Teixeira Trigo Lda.
Inst. Eléctricas e telecomunicações
– Ruben Sobral
Inst. Mecânicas
– Engimodus
Inst. Águas e Esgotos
– Engimodus
Projecto de Segurança
– Ruben Sobral
vila nova de gaia, 1999